Proteção e Caminho
Salmos 91
Proteção e Caminho
Salmos 91
Introdução:
- Eu tenho uma particular dificuldade com as segundas-feiras, e isso é algo que remonta aos períodos da minha infância. Eu diria que a semana começa a ficar boa para mim a partir da quarta-feira (risos)
- Eu penso que isso se deve ao fato de que o final de semana no presenteia com um tempo sagrado em família, um tempo sagrado também com Deus e em tempos normais com amigos.
- O inicio de toda semana traz uma ruptura desse tempo precioso, cada um segue seu rumo. O inicio de toda semana traz também suas incertezas, quais desafios enfrentaremos? Qual aprendizado teremos que exercitar? E porque não, quais bênçãos nos alcançarão na semana que se inicia.
- Mas, em especial esse período tenebroso que estamos vivendo nos deixa um legado de receio, de medo, e uma sensação de constante insegurança. Semana passada eu pensava: “a morte bate todo dia a nossa porta”, através das noticias que nos cercam e em alguns casos, literalmente.
Contexto:
- E aqui entra o Salmo 91, que é uma preciosidade de Salmo, pelo seu tom alegre, sua mensagem de fé, seu texto nobre do começo ao fim
- Um médico alemão costumava dizer a respeito do Salmo 91: “Ele é a melhor defesa em tempos de cólera, e, na verdade, constitui mesmo um medicamento celestial contra pragas e pestes”
- O Salmo 91 nos fortalece a fé e nos enche de coragem para enfrentarmos os desafios que se nos apresentam, não pela nossa força, mas pela fé depositada no Deus altíssimo.
- Não se sabe ao certo o autor desse Salmo, mas por inúmeros aspectos ele é comumente atribuído a Moisés, e digamos que faz todo sentido pensar assim, pois Moisés foi alguém que apesar das frequentes dificuldades que enfrentou permaneceu confiando e foi sempre protegido por Deus.
- Eu quero olhar para esse Salmo contigo nessa manhã a partir de duas perspectivas, Deus como o lugar de proteção e Deus como o caminho da vida.
Desenvolvimento:
- Deus como o lugar de proteção V1-10
- A ideia de lugar de refúgio, de abrigo, e de fortaleza é muito presente no Antigo Testamento. Sempre carregando a ideia central de um lugar de proteção, um lugar de segurança.
- As cidades que eram fortificadas, que tinham suas fortalezas, eram locais mais seguros, as fortalezas eram altas, para evitar ataques a flechas por exemplo, eram largas, para fossem intransponíveis e eram vigiadas dia e noite pelos sentinelas.
- O mesmo ocorriam com os abrigos, que eram locais para se habitar em família, na presença dos seus. E também com os refúgios que eram os locais geográficos, onde se era alcançado pela misericórdia de Deus e dos homens.
- Sendo assim é lindo perceber que Deus de apresenta e se torna acessível a nós como Fortaleza, como Abrigo e como Refúgio, ou seja, como o Deus que nos protege.
- Aquele que habita nesse lugar de proteção, é alguém que preza pela comunhão com Deus, uma comunhão pessoal, secreta e permanente. Alguém que leva Deus consigo no seu dia a dia, em suas rotinas, mas também alguém que anseia pelos períodos em que pode estar a sós, se derramando na presença do Altíssimo.
- Eu quero ser esse hóspede de Deus, protegido, revigorado e consolado por ele, e isso daqui até toda a eternidade.
- Deus como o caminho da vida V11-16
- Mesmo aqueles que desfrutavam da segurança das cidades fortificadas, diariamente tinham que sair de seus portões, para realizar tarefas que aconteciam do lado de fora. Mesmo aqueles que habitavam no abrigo, junto dos seus, precisavam sair.
- Mesmo nós, temos uma vida que precisa acontecer no seu dia a dia, com seus deslocamentos, atividades sociais, econômicas, profissionais, enfim a vida que é preservada do lado de dentro, tem uma face da sua ação do lado de fora.
- E é do lado de fora Deus enviará os seus anjos para proteger os nossos caminhos, nos alertando e nos livrando de todo tropeço. É do lado de fora que estão o leão, a cobra e a serpente que temos que enfrentar.
- É do lado de fora, que demonstramos aos outros o amor que temos de Deus e por Deus, e assim desfrutamos de sua proteção, de suas respostas, de sua presença, de suas bênçãos, de sua longevidade de sua salvação!
Conclusão:
- A quem essas promessas pertencem? Quem é o ele ou ela a quem essas promessas são feitas?
- Aquele ou aquela que clama a Deus
- Aquele ou aquela que conhece o seu nome
- Aquele ou aquela que fez do Senhor sua habitação
- Aquele ou aquela que tem prazer e anseia pela presença de Deus.