As aparências enganam
1 Samuel 16.1-13
As aparências enganam
1 Samuel 16.1-13
Introdução:
- Vivemos em um período onde as aparências contam muito:
- Culto as aparências, um culto à vaidade e à estética;
- Percebemos isso com muita facilidade nas redes sociais:
- Muitas publicações sem nenhum nexo, apenas reproduzindo uma aparência sem conteúdo;
- Fake News, tem uma estética de verdade, mas carregam uma grande mentira;
- Perfis falsos – enganam adultos e machucam crianças – já é uma prática considerada criminosa.
- Vamos entender o que está acontecendo nesse texto.
Contexto:
- Samuel exercia o papel de profeta, juiz e sacerdote. Mas não era um rei;
- Deus governava através dele, tamanha importância se mostra pelo fato dele colocar e tirar reis do trono;
- É interessante que a escolha de Saul para Samuel pareceu muito óbvia
- Sua aparência era sem igual! Os mais altos batiam em seus ombros
- Samuel liderava Israel
- Era idoso
- Seus filhos não o seguiam
- O povo de Israel pede um rei
- Deus diz ter sido rejeitado
- Samuel adverte o povo
- O povo insiste em um rei
- Ele unge Saul
- Saul desobedece repetidas vezes
- Deus o direciona a casa de Jessé
- Deus está escolhendo um novo rei
Transição:
- Qual o risco das aparências nesse momento?
- O que Deus nos ensina sobre as aparências?
- O que nós podemos aprender com esse texto?
Desenvolvimento:
- Existe um tempo para todas as coisas, até para o lamento. v1
- Samuel estava muito triste pelo ocorrido om Saul, aquilo impactou muito sua vida
- Ele teve u período de tristeza, na verdade um lamento
- Não era uma tristeza patológica, mas em virtude da situação ocorrida
- A palavra de ânimo vem de Deus – Deus estava com ele durante todo processo
- Algumas situações podem nos deixar realmente tristes, e é natural que isso aconteça…
- Deus está conosco, e como tudo tem seu tempo, o período do lamento também terá.
- As aparências de fato enganam. v6-7
- O próprio Samuel em sua experiência considerou a aparência, talvez sua altura
- Ele pensou: “Com certeza é esse que Deus escolheu”
- Deus lhe responde: “O Senhor não vê, como vê o homem”
- O homem vê a capa do livro, Deus vê o seu conteúdo (o impacto da capa sobre o livro)
- O interno e o externo se complementam. O interior é tão belo que faz jorrar pra fora!
- As aparências enganam o homem, mas não a Deus
- O olhar de Deus inclui os comuns. v11-12
- Todos os filhos de Jessé já haviam passado por Samuel
- Talvez Davi não causasse o impacto dos outros filhos e foi deixado no campo
- Ele nem menciona seu nome, se refere a ele como “o caçula”
- Deus escolheu o mais improvável para Jessé, para Samuel e para seus irmãos (até nós faríamos isso)
- Deus inclui assim, os mais comuns, os improváveis – eu era um improvável
- Jesus era improvável a vista dos homens
“Não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:2-5.”
Conclusão:
- Cultivar um interior virtuoso e belo
- Esse texto nos motiva a cultivarmos um coração puro e um interior belo diante de Deus
- E não darmos tanta atenção apenas às aparências
- As aparências enganam aos homens, mas não a Deus.