A expectativa humana e a providência divina
João 6.1-15
A expectativa humana e a providência divina
João 6.1-15
Introdução:
- Por vezes a expectativa humana e a providência divina convergem:
- O homem tem uma expectativa com relação a algo e percebe que houve uma atuação de Deus naquele sentido
- Isso se dá quando a motivação humana é idônea, de acordo com o evangelho…
- E vai se perceber que como resultado final a providência divina supera as expectativas humanas…
- Por vezes a expectativa humana e a providência divina divergem:
- O homem tem uma expectativa com relação a algo e percebe que não houve nenhum “sinal divino” naquele sentido
- Isso se dá quando a motivação humana é errada ou existe uma ação de Deus querendo nos ensinar algo….
- E vai se perceber que como resultado, essa não ação de Deus, ou mesmo uma ação diferente, superam as expectativas humanas.
- Ou seja, o que Deus faz em nossas vidas e através delas está muito além do que pensamos, pedimos ou imaginamos.
- Nesse trecho nós nos deparamos com uma divergência entre a expectativa humana e a providência divina.
Contexto:
- Jesus havia curado um paralítico
- Deu explicações de sua missão
- Atravessa o mar da Galileia
- Uma multidão já o esperava
- Ele sobe ao monte e se assenta
- Jesus já estava a 2 anos com eles
- Como alimentar a multidão?
- Seria necessário muito dinheiro
- Existem recursos muito limitados
- Jesus entra com sua providência
- Todos são alimentados
Transição:
- Qual era a motivação desse povo?
- Que olhar Jesus destinou a esse povo?
- O que fazer quando não existem recursos?
Desenvolvimento:
- A multidão seguia Jesus pelo que havia feito e não por quem ele era. v2
- Nitidamente esse povo seguia Jesus pelo acontecimento anterior, onde Jesus havia operado a cura no paralítico
- Jesus já tinha demonstrado de forma extensiva quem Ele era, o Filho de Deus, o Senhor de amor…
- Esse é um risco eu nós corremos, conhecemos a Cristo, ele já tem nos dado conteúdo suficiente…
- Mas o seguimos pelo que ele pode fazer e não por quem Ele e
- É triste perceber que nessa lógica de “sempre obter algo de Deus”, muitos se veem num processo de barganha:
- Veja o quanto eu faço, “eu mereço”
- Veja o quanto eu não faço “eu mereço”
- Ainda que seja uma grande tentação olhar para Deus apenas pelo que pode fazer, o Espírito pode nos conduzir a adorá-lo pelo que ele é!
- Jesus destinou um olhar integral ao povo. v5
- Jesus ao olhar para aquele povo não vê apenas número, quantidade ou multidão – ele via indivíduos, seres humanos
- Ele também não vê apenas almas famintas ou espíritos sedentos – ele também vê estômagos vazios e pessoas que podiam desfalecer pelo caminho
- Existe uma lógica velada, não declarada, que é mais ou menos assim: o que eu posso ganhar nesse relacionamento?
- O olhar de Jesus contrapõe isso, pois ele mostra que o mais importante é o que eu vou dar e não o que receberei
- Jesus destina esse olhar para o ser humano como um todo, e não apenas parte dele.
- Vocês me seguiram por causa da cura, eu estou preocupado com sua fome.
- Recursos limitados não impedem o agir de Deus. v11-12
- Agora existe um problema, muitas pessoas para serem alimentadas, sem dinheiro suficiente
- O que existe é muito pouco, apenas 5 pães e dois peixes
- Nesse ponto fica muito claro a providência de Deus que opera a partir do que já temos e até do que não temos
- Temos apenas isso, mas eu creio que mesmo sem aqueles alimentos, Deus poderia fazer brotar da grama se quisesse
- O bom do Eucalipto é que ele multiplica…
Conclusão:
- A providência divina supera as expectativas humanas
- Houve comida de sobra, mas Jesus não deixou desperdiçar
- Permanecemos crendo em Deus pelo que ele é, e não apenas pelo que ele faz
- Em algum momento ele irá fazer, porém o tempo todo ele é!
- Lembrou o maná, a providência para o dia de hoje, que não podia sobrar para amanhã
- Me parece que faltou essa compreensão a esse povo
- Só depois de verem o sinal milagroso…
- E ainda queriam proclamá-lo rei a força…
- Tanto que ele precisa se ausentar…